domingo, 18 de julho de 2010

Mateus Aleluia

acordei com a chuva de novo. café com os mesmos dois conversando sobre engenharia de pesca e permacultura (o que não é de todo mau) mais uma alemã bem gente boa que chegou ontem.
às 11h fomos ao show do Mateus Aleluia. nunca tinha ouvido falar a respeito. era uma espécie de ensaio geral para gravação do dvd, que ia acontecer agora à noite. nunca uma apresentação foi tão longa. saímos de lá às 14h. pudera, houve a participação, se não me engano, de 8 grupos diferentes - entre eles, a Orquestra Afro Sinfônica e a Fabiana Aleluia, filha do homem, que vão merecer uma pesquisa.
o Teatro Castro Alves é enorme e muito bem cuidado, desde fora até a estrutura em si, palco com dois níveis, muitas varas, pé direito alto (hehe, a gente passa a reparar nisso). a entrada foi R$1,00 e quase todos os mil lugares estavam ocupados. apesar da bagunça que ele fez no palco, conseguia consertar tudo, por fim.
o som é uma espécie de samba com muita influência afro, em outros idiomas - quais, não vou saber ao certo dizer. foi lindo demais ver aquele monte de gente cantando músicas que, se vê, representam muito de uma cultura, de uma história tão forte. parecia uma oração.
de lá, passamos pela praça Dois de Julho (em frente à cobertura da Ivete Sangalo, que é vizinha do ACM Jr) e viemos andando até o Farol da Barra. a relação com a cidade é completamente outra quando se anda por ela. isso sempre me deixa apaixonada.
Fui com a Márcia (mais uma goiana) ver o pôr do sol na praia. Sempre bonito.
Amanhã rumo à Praia do Forte.

Um comentário:

Melina Marson disse...

ô vontade de ver tudo isso... lendo a Pisani, às vezes até acho que o mundo tem sim critério.
beijocas