sábado, 24 de julho de 2010

gentileza

ainda da Praia do Forte, tanto pra dizer. estou sem internet e não tenho me preocupado muito com isso, apesar de querer escrever algumas coisas. então, divido em partes. quando puder, vou atualizando.

na terça, fomos ao "castelo" Garcia D'Ávila, uma casa fortificada, construção quinhentista no ponto mais alto daquela região onde funcionava o almoxarifado dos colonizadores. a área foi o maior latifúndio do... mundo? América Latina? Brasil? algo grande, eu sei. futuramente, fotos no Flickr.

alugamos duas bicicletas com o Mazinho, a Márcia e eu. foi muito legal. o Antonio foi junto. os dois trabalham no hostel e são pessoas bem bacanas. nos divertimos um tanto com eles.

tava chovendo e eu, é claro, sugeri que fizéssemos capa de chuva com saco de lixo. talvez por isso, talvez não, me lembrei muito da época em que fazíamos aventura com o Muca no sítio. meus irmãos, minhas primas e eu atrás dele. levávamos algum mantimento e lá íamos nós mato adentro, rio acima, rio abaixo, até encontrar algum obstáculo, algum inimigo a ser combatido.
na volta, descida, demos um pinotinho e foi mais rápido o percurso de 5 km. vim cantando o que cantávamos naquela época. o Muca guiava, a gente fazia o coro. marinheiro, marinheiro...
à noite, os dois se oferecram pra fazer nevada, uma bebida que dizem ser típica de lá. muito bom: gelo, um pouco de leite condensado, limão e Ypioca. tudo no liquidificador. fica com textura de "neve" - daí o nome.
engraçado como as coisas passam a se repetir na nossa vida de repente. conheci o Guiné, que trabalha com importação de bicicletas e equipamentos e tem o site pedal.com(.br?). bacana ele.
havia também um inglês doido, mais velho (cerca de 50) que pedalou 28 mil km do Alasca a Ushuaia em 18 meses. agora está conhecendo outros lugares.
no dia seguinte, vínhamos para Morro de SP, mas era o último dia da Márcia e resolvemos aproveitar que o sol apareceu para irmos a Imbassaí. perigoso um cacófato desse justo no Bahia.
a praia é bem bonita. lá desagua um rio. ótimo pra entrar no mar, entrar no rio, entrar no mar, entrar no rio. ventava muio e esse movimento me deu vontade de dançar - coisa que se repete com a marola.
no dia seguinte, o Armani, um croata que mora em Buenos Aires (êeeh, mãe Gabi), e eu viemos pra Morro. longo trajeto. van até Salvador, ônibus para o ferryboat, ferryboat, ônibus, mais um, barco. enfim.
cá estamos.
o lugar é lindo. depois conto mais.
depois conto mais.

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