segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

1- Cabeça a prêmio, do Marçal Aquino

Merece o topo. Depois de te-lo lido, passei alguns dias (senão semanas) a imaginar pessoas com armas ao meu lado ou que tavez fosse corriqueiro um assassinato. Não. Fui transportada pela narrativa e comecei a pensar em de que modo, talvez, eu não pudesse me considerar uma pessoa esquizofrênica. Esse livro é daqueles que se começa a ler e não se pode mais parar até terminar - o que te deixa desolado.
Afinal, a narrativa te faz entrar em um ciclo ao qual você (provavelmente) não pertence, mas que passa a compartilhar e possivelmente a desejar fazer parte dele. O Marçal consegue construir um mundo sedutor, apesar de sua tremenda hostilidade.
A capacidade do escritor em construir personagens paradoxais é enorme, o que me fez me apaixonar pelo Brito, um matador cujo único amor foi uma prostituta. Apesar de fechado, nos é mostrado um lado muito humano desse personagem.
Os capítulos não seguem uma ordem e o mais impressionante foi saber que esse quebra-cabeças foi escrito como publicado pelo autor.
Eu diria no imperativo mesmo: leia.

2 comentários:

rapha disse...

quero lerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...
agora faz favor de enviar um exemplar aqui pra bcn;)
saudade/

Jeff disse...

Hey, legal! blog no ar! :) Eu li, a pouco, o "Familias Terrivelmente Felizes" dele... gostei muito do jeito como escreve, apesar de nenhuma historia ter realmente me pegado (a não ser a primeira que é fantástica). Esse vai pra fila! :) beijos, jeff